quarta-feira, setembro 13, 2006
Desabafar
O que se espera de uma caneta
De uma singela folha de papel?
Um desabafo,
Uma vontade de escrever.
Escrever tudo o que me vai na alma,
Tudo o que me magoa,
Tudo o que me alegra.
Só assim consigo desabafar!
Pois não tenho ninguém
Para me ouvir, para me amar.
Só a poesia me faz vibrar
Nada mais... me enlouquece,
Tudo o resto é momentâneo.
Apenas a poesia perdura
Ao longo de todos os séculos:
Como a poesia de Camões,
Príncipe de todos os poetas.
Gostava de ser como ele,
De exprimir tudo claramente
Mas não consigo!
Nem para o papel eu consigo
Dizer tudo o que eu sinto,
Há coisas que são difíceis
De exprimir:
até para o papel.
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