A Mafalda, apenas com dois pontos, os olhos, conseguia transmitir sentimentos de raiva, ódio, amor ou compaixão. Alguns autores defendem que, uma das fontes de inspiração de Quino era a Bíblia. Nasceu pelas mãos e lápis de Quino, para uma publicidade a electrodomésticos, inspirada num filme que havia visto, onde existia uma personagem chamada Mafalda, nome que lhe pareceu alegre. Mas não foi um sucesso e Mafalda foi guardada numa gaveta.
Mafalda era um desenho animado, filha de uma doméstica e de um corrector de seguros, e que, com o passar do tempo viu-se acompanhada de novas personagens. Em 25 de Julho de 1973 deixou de desenhar esta fantástica personagem, durante 26 anos. Os livros continuavam a ser publicados em vinte e seis línguas diferentes e continuavam a ser um sucesso.
Simboliza a juventude argentina, e talvez outras sociedades. É rebelde, irreverente, revoltada, contestatária, malcriada, inconformada, questionava tudo e todos, e tenta a todo o custo transformar a sociedade e torná-la melhor; fazendo dela uma personagem lúcida e preocupada. Ecológica, pois preocupava-se com a situação do nosso planeta, com os problemas do mundo, com questões sociais, relações de poder e até mesmo com a opressão e dominação social.
É muito mais que uma criança que apresenta uma postura de adulto, como tantas outras que já surgiram na banda desenhada: ela é a porta-voz de todas aquelas questões que os leitores de suas tiras gostariam de ter a coragem de fazer para o mundo, mas que nem sempre o conseguem.
Sem dogmas, sofismas ou preconceitos, não aceita o mundo como ele está ou é; a boneca animada tornou-se a “consciência” social, e boca que transmitia o que muitos pensavam e não tinham a coragem de dizer. É chamada de “anticonformista e heroína iracunda”, ou seja, tem uma atitude de oposição a todas as formas de influência social, muitas vezes causada por resistência psicológica, fazendo dela uma personagem irada e enfurecida com a sociedade, de tal forma que não aceita a integração que lhe é dada.
Apesar de representar uma criança, Mafalda, revela uma grande maturidade. Sabe que vive num mundo cheio de injustiças e desigualdades, mas não aceita ser a responsável; atribui a culpa a geração anterior à sua, e não deseja fazer absolutamente nada para alterar esse facto, apenas o constata e o critica. Retrato de criança, comunica mais com os adultos. Interessa-se por política, economia, pelo mundo social; tudo o que a rodeia, e que, aos seus olhos não está correcto, é alvo de duras críticas. As personagens que rodeiam as suas histórias representam papéis sociais: capitalista, sonhador, espírito maternal. Não se fica simplesmente pela crítica ao seu país, mas estende-se por todo o mundo. Tornou-se, para alguns, um ídolo. E apesar de ter nascido há alguns anos atrás, esta boneca, continua bastante actual.
Mafalda era um desenho animado, filha de uma doméstica e de um corrector de seguros, e que, com o passar do tempo viu-se acompanhada de novas personagens. Em 25 de Julho de 1973 deixou de desenhar esta fantástica personagem, durante 26 anos. Os livros continuavam a ser publicados em vinte e seis línguas diferentes e continuavam a ser um sucesso.
Simboliza a juventude argentina, e talvez outras sociedades. É rebelde, irreverente, revoltada, contestatária, malcriada, inconformada, questionava tudo e todos, e tenta a todo o custo transformar a sociedade e torná-la melhor; fazendo dela uma personagem lúcida e preocupada. Ecológica, pois preocupava-se com a situação do nosso planeta, com os problemas do mundo, com questões sociais, relações de poder e até mesmo com a opressão e dominação social.
É muito mais que uma criança que apresenta uma postura de adulto, como tantas outras que já surgiram na banda desenhada: ela é a porta-voz de todas aquelas questões que os leitores de suas tiras gostariam de ter a coragem de fazer para o mundo, mas que nem sempre o conseguem.
Sem dogmas, sofismas ou preconceitos, não aceita o mundo como ele está ou é; a boneca animada tornou-se a “consciência” social, e boca que transmitia o que muitos pensavam e não tinham a coragem de dizer. É chamada de “anticonformista e heroína iracunda”, ou seja, tem uma atitude de oposição a todas as formas de influência social, muitas vezes causada por resistência psicológica, fazendo dela uma personagem irada e enfurecida com a sociedade, de tal forma que não aceita a integração que lhe é dada.
Apesar de representar uma criança, Mafalda, revela uma grande maturidade. Sabe que vive num mundo cheio de injustiças e desigualdades, mas não aceita ser a responsável; atribui a culpa a geração anterior à sua, e não deseja fazer absolutamente nada para alterar esse facto, apenas o constata e o critica. Retrato de criança, comunica mais com os adultos. Interessa-se por política, economia, pelo mundo social; tudo o que a rodeia, e que, aos seus olhos não está correcto, é alvo de duras críticas. As personagens que rodeiam as suas histórias representam papéis sociais: capitalista, sonhador, espírito maternal. Não se fica simplesmente pela crítica ao seu país, mas estende-se por todo o mundo. Tornou-se, para alguns, um ídolo. E apesar de ter nascido há alguns anos atrás, esta boneca, continua bastante actual.
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