Foi influenciado por Parsons, pois foi seu aluno. Na década de 50, Parsons acaba a sua teoria sobre o estrutural-funcionalismo e é nessa altura que ele vai importar a teoria do sistema para a sociologia, com o objectivo de poder estudar a sociologia americana.
Parsons considerou este sistema fazendo três tipos de analogias: o sistema era comparado ao económico, era comparado ao que se chamava de biológico e que era comparado ao que chamou de cibernética.
Ele vai utilizar o económico para realçar a interdependência (no mercado as pessoas dependem umas das outras, estabelecendo uma interacção). Utiliza o biológico para realçar dois elementos fundamentais: simbiose do externo e do interno que se conjugam e que contribuem para a sobrevivência da sociedade e da pessoa humana.
O cibernético está ligado ao problema do controlo, fala dos controlos de utilização. Ele vai realçar dois factores: o simbolismo e a informação; estes são utilizados como controlo social (estruturo-funcionalismo) e o que controla a sociedade.
Parsons vai utilizar um conceito, ao qual chama Sistema Geral de Acção, para compreender o funcionalismo da sociedade americana. Ele diz que a acção humana se desenvolve ao mesmo tempo em quatro contextos fundamentais: contexto cultural (normas), contexto social (integração), contexto psicológico e o contexto biológico (adaptação).
Quando um indivíduo pratica uma acção, vai englobar todos estes contextos. Para além de os chamar de Sistema Geral da Acção, Parsons também os designa por Imperativos Funcionais.
Onde o contexto cultural corresponde à estabilidade normativa (o que é essencial dos valores/normas de uma sociedade), o social corresponde à integração, o psicológico à procura de objectivos e o biológico corresponde à adaptação.
Todos os Imperativos Funcionais também fazem parte do Sistema Geral de Acção e sem eles nenhuma sociedade pode sobreviver, eles são indispensáveis, são necessários ao consenso da sociedade. O estrtural-funcionalismo não acredita em conflitos, diz que apenas desgastam a sociedade, o consenso é fundamental para a sobrevivência da sociedade.
A socialização é uma arma para evitar a violência; a socialização primária e secundária vão incutir no indivíduo valores e normas.
O sistema social, segundo Parsons, consiste numa pluralidade de actores individuais, ou seja, é um conjunto de pessoas e de instituições. Quando se fala de actores, fala-se no papel, e ele considera o papel como o elemento fundamental da sociedade. Considera a sociedade uma espécie de rede de actores, que desempenham papéis dentro da própria sociedade, e que a sociedade está interligada.
A sociedade existe na medida em que todos desempenham o seu papel, logo é o elemento base, mantendo a sociedade livre, dando-lhe vitalidade.
Ele fala também dos Componentes Estruturais: valores, normas, instituições, papel. E também estes correspondem aos Imperativos Funcionais e fazem parte do Sistema Geral de Acção.
Qualquer tipo de acção que seja da livre vontade da pessoa ou imposta pela sociedade, essa é uma Variável de Configuração. Esta está associada às escolhas a que os actores devem proceder perante uma realidade ou uma situação.
Para Parsons o sistema é um conjunto de indivíduos com papéis definidos dentro da sociologia.
A acção social desenvolve-se em quatro contextos onde ocorre a Acção Social: cultural, social, psicológico e biológico. Comparado com os imperativos funcionais, estes são fundamentais para o funcionamento da sociedade.
A estabilidade normativa corresponde ao cultural, onde estão incluídas as normas dos povos; o sistema social está ligado ao social, onde se dá a integração e a socialização; as motivações correspondem ao psicológico; a adaptação corresponde ao biológico, onde o nosso organismo se adapta à sociedade.
A sociedade é composta por indivíduos com diferentes papéis, criando uma rede em que cada indivíduo desempenha a sua função dentro da sociedade.
A variável é uma dicotomia da qual o autor deve escolher um dos termos previamente, a que o sentido de orientação seja denominado por ele, antes de poder agir sobre essa situação.
Ele criou cinco variáveis padrão: afectividade/neutralidade; orientação para a colectividade/orientação para si; universalismo/particularismo; adscrição/desempenho; especificidade/difusidade.
Nos seus livros, Hoselitz, defende que os países desenvolvidos (ocidentais) têm variáveis padrão específicas, mas diferentes dos países em vias de desenvolvimento, e que seriam: universalistas, orientação para a realização e especialidades funcionais.
A teoria universalista, onde nos países desenvolvidos, os indivíduos agem segundo as normas, do que é aceite pelo país, de acordo com o que a lei impõe.
A orientação para a realização, onde os indivíduos procuram uma profissão, tem orientação para a realização dos seus objectivos.
Holetiz faz uma selecção de papéis que, na sua perspectiva constituem um obstáculo ao desenvolvimento; estes têm o mesmo peso em relação ao desenvolvimento e subdesenvolvimento.
As variáveis têm o mesmo peso, condicionando os países subdesenvolvidos. Para que estes se desenvolvam é preciso abandonar essas variáveis padrões e adoptarem as variáveis dos países desenvolvidos.
Contudo, em termos teóricos, isto não é verdade, pois não é necessário o abandono das suas variáveis para se desenvolverem, pois nos países desenvolvidos existem também variáveis dos países subdesenvolvidos.
A escolha que ele faz em relação às opções dos sistemas (países desenvolvidos e subdesenvolvidos), o que ele quer atingir com esta distinção de sistemas é a análise dos países subdesenvolvidos e como eles poderiam atingir a modernização.
A sua opção deveu-se à sua tradição, ao tribalismo e às suas comunidades, factores esses marcantes nos países subdesenvolvidos.
Ele não analisa o país no seu todo, mas apenas uma parte, ele vai estudar, por exemplo, uma tribo e generalizar todo o país em função dessa tribo.
Ele caracteriza uma estrutura étnica dentro do país de modo a justificar a tradição, o tribalismo e o comunitarismo; o que teoricamente não corresponde à verdade.
Num terceiro ponto, Hoselitz agarra na argumentação de Parsons de que não é necessário estudar a estrutura social e rejeita a análise das estruturas sociais, para analisar a sociedade global.
Daí ele não utiliza a análise da estrutura social de um país pois iria descobrir a exploração de classes sociais por outras classes sociais.
O importante é compreender o papel de cada um, dentro da sociedade; teoricamente isto não é válido pois é impossível estudar uma sociedade sem estudar as suas estruturas politica e culturais.
As suas teorias não têm eficácia política, pois no EUA há cargos que são atribuídos, e este não é um país subdesenvolvido.
Parsons considerou este sistema fazendo três tipos de analogias: o sistema era comparado ao económico, era comparado ao que se chamava de biológico e que era comparado ao que chamou de cibernética.
Ele vai utilizar o económico para realçar a interdependência (no mercado as pessoas dependem umas das outras, estabelecendo uma interacção). Utiliza o biológico para realçar dois elementos fundamentais: simbiose do externo e do interno que se conjugam e que contribuem para a sobrevivência da sociedade e da pessoa humana.
O cibernético está ligado ao problema do controlo, fala dos controlos de utilização. Ele vai realçar dois factores: o simbolismo e a informação; estes são utilizados como controlo social (estruturo-funcionalismo) e o que controla a sociedade.
Parsons vai utilizar um conceito, ao qual chama Sistema Geral de Acção, para compreender o funcionalismo da sociedade americana. Ele diz que a acção humana se desenvolve ao mesmo tempo em quatro contextos fundamentais: contexto cultural (normas), contexto social (integração), contexto psicológico e o contexto biológico (adaptação).
Quando um indivíduo pratica uma acção, vai englobar todos estes contextos. Para além de os chamar de Sistema Geral da Acção, Parsons também os designa por Imperativos Funcionais.
Onde o contexto cultural corresponde à estabilidade normativa (o que é essencial dos valores/normas de uma sociedade), o social corresponde à integração, o psicológico à procura de objectivos e o biológico corresponde à adaptação.
Todos os Imperativos Funcionais também fazem parte do Sistema Geral de Acção e sem eles nenhuma sociedade pode sobreviver, eles são indispensáveis, são necessários ao consenso da sociedade. O estrtural-funcionalismo não acredita em conflitos, diz que apenas desgastam a sociedade, o consenso é fundamental para a sobrevivência da sociedade.
A socialização é uma arma para evitar a violência; a socialização primária e secundária vão incutir no indivíduo valores e normas.
O sistema social, segundo Parsons, consiste numa pluralidade de actores individuais, ou seja, é um conjunto de pessoas e de instituições. Quando se fala de actores, fala-se no papel, e ele considera o papel como o elemento fundamental da sociedade. Considera a sociedade uma espécie de rede de actores, que desempenham papéis dentro da própria sociedade, e que a sociedade está interligada.
A sociedade existe na medida em que todos desempenham o seu papel, logo é o elemento base, mantendo a sociedade livre, dando-lhe vitalidade.
Ele fala também dos Componentes Estruturais: valores, normas, instituições, papel. E também estes correspondem aos Imperativos Funcionais e fazem parte do Sistema Geral de Acção.
Qualquer tipo de acção que seja da livre vontade da pessoa ou imposta pela sociedade, essa é uma Variável de Configuração. Esta está associada às escolhas a que os actores devem proceder perante uma realidade ou uma situação.
Para Parsons o sistema é um conjunto de indivíduos com papéis definidos dentro da sociologia.
A acção social desenvolve-se em quatro contextos onde ocorre a Acção Social: cultural, social, psicológico e biológico. Comparado com os imperativos funcionais, estes são fundamentais para o funcionamento da sociedade.
A estabilidade normativa corresponde ao cultural, onde estão incluídas as normas dos povos; o sistema social está ligado ao social, onde se dá a integração e a socialização; as motivações correspondem ao psicológico; a adaptação corresponde ao biológico, onde o nosso organismo se adapta à sociedade.
A sociedade é composta por indivíduos com diferentes papéis, criando uma rede em que cada indivíduo desempenha a sua função dentro da sociedade.
A variável é uma dicotomia da qual o autor deve escolher um dos termos previamente, a que o sentido de orientação seja denominado por ele, antes de poder agir sobre essa situação.
Ele criou cinco variáveis padrão: afectividade/neutralidade; orientação para a colectividade/orientação para si; universalismo/particularismo; adscrição/desempenho; especificidade/difusidade.
Nos seus livros, Hoselitz, defende que os países desenvolvidos (ocidentais) têm variáveis padrão específicas, mas diferentes dos países em vias de desenvolvimento, e que seriam: universalistas, orientação para a realização e especialidades funcionais.
A teoria universalista, onde nos países desenvolvidos, os indivíduos agem segundo as normas, do que é aceite pelo país, de acordo com o que a lei impõe.
A orientação para a realização, onde os indivíduos procuram uma profissão, tem orientação para a realização dos seus objectivos.
Holetiz faz uma selecção de papéis que, na sua perspectiva constituem um obstáculo ao desenvolvimento; estes têm o mesmo peso em relação ao desenvolvimento e subdesenvolvimento.
As variáveis têm o mesmo peso, condicionando os países subdesenvolvidos. Para que estes se desenvolvam é preciso abandonar essas variáveis padrões e adoptarem as variáveis dos países desenvolvidos.
Contudo, em termos teóricos, isto não é verdade, pois não é necessário o abandono das suas variáveis para se desenvolverem, pois nos países desenvolvidos existem também variáveis dos países subdesenvolvidos.
A escolha que ele faz em relação às opções dos sistemas (países desenvolvidos e subdesenvolvidos), o que ele quer atingir com esta distinção de sistemas é a análise dos países subdesenvolvidos e como eles poderiam atingir a modernização.
A sua opção deveu-se à sua tradição, ao tribalismo e às suas comunidades, factores esses marcantes nos países subdesenvolvidos.
Ele não analisa o país no seu todo, mas apenas uma parte, ele vai estudar, por exemplo, uma tribo e generalizar todo o país em função dessa tribo.
Ele caracteriza uma estrutura étnica dentro do país de modo a justificar a tradição, o tribalismo e o comunitarismo; o que teoricamente não corresponde à verdade.
Num terceiro ponto, Hoselitz agarra na argumentação de Parsons de que não é necessário estudar a estrutura social e rejeita a análise das estruturas sociais, para analisar a sociedade global.
Daí ele não utiliza a análise da estrutura social de um país pois iria descobrir a exploração de classes sociais por outras classes sociais.
O importante é compreender o papel de cada um, dentro da sociedade; teoricamente isto não é válido pois é impossível estudar uma sociedade sem estudar as suas estruturas politica e culturais.
As suas teorias não têm eficácia política, pois no EUA há cargos que são atribuídos, e este não é um país subdesenvolvido.
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